Se sua organização não monitora ativamente os riscos, está deixando o sucesso ao acaso. Empresas que não identificam ou mitigam riscos podem causar perdas significativas: centenas ou milhares de empregos, interrupções na cadeia de suprimentos e até impactos econômicos mais amplos. Um recall de produto, um desastre natural, um processo judicial ou novas regulamentações podem colocar a empresa à beira da falência.
Este artigo explica o que é gestão de riscos empresariais (ERM) e detalha seus principais componentes. Também mostraremos como implementar um processo de ERM em 6 etapas e como gerenciar tudo de forma eficiente com o monday work management.
O que é gestão de riscos empresariais (ERM)?
Gestão de riscos empresariais (ERM), também conhecida como gestão de riscos corporativos, é uma abordagem estruturada para identificar, avaliar e mitigar riscos que podem afetar uma organização. Diferentemente da gestão de riscos tradicional, que se concentra em áreas ou unidades de negócio isoladas, a ERM adota uma visão integrada, envolvendo toda a empresa.
Seu propósito é alinhar a gestão de riscos aos objetivos estratégicos de longo prazo. Isso significa que, em vez de apenas proteger contra ameaças, a organização pode transformar riscos em oportunidades de crescimento. O foco da ERM não é aumentar a burocracia, mas oferecer clareza e confiança para que a empresa avance mais rápido, assuma riscos calculados e colha maiores recompensas.
Exemplo: a Netflix começou como um serviço de aluguel de DVDs e, desde cedo, tinha a ambição de migrar para o streaming por assinatura. No entanto, a baixa velocidade da internet tornava essa aposta arriscada demais naquele momento. A empresa optou por esperar até que a tecnologia estivesse pronta, e quando fez a transição, conseguiu se posicionar como líder global do mercado de streaming.

Quais são os componentes da gestão de riscos empresariais?
Em 2004, o conselho do Comitê de Organizações Patrocinadoras (COSO – Committee of Sponsoring Organizations) publicou sua primeira estrutura de ERM, que desde então foi atualizada em 2017, 2019 e 2020. A versão mais recente inclui estudos de caso e aplicações práticas que evidenciam como a ERM contribui para a resiliência organizacional.
Essa documentação amplamente utilizada descreve oito componentes essenciais da gestão de riscos:
Ambiente interno
O ambiente interno da empresa é a base da sua filosofia de risco. Elementos como cultura organizacional, atitudes da liderança e valores éticos moldam a forma como o risco é percebido e gerenciado. Cada organização possui um nível próprio de tolerância: algumas adotam uma postura conservadora, enquanto outras veem a incerteza como motor de inovação. Definir claramente essa propensão ao risco permite que os tomadores de decisão equilibrem risco e oportunidade de forma estratégica, sem expor a empresa a vulnerabilidades desnecessárias.
Definição de objetivos
A gestão de riscos não deve ocorrer de forma isolada. Uma estrutura de ERM bem definida integra as considerações de risco diretamente ao planejamento estratégico, ou seja, não como uma reflexão tardia, mas como parte essencial do processo.
Se sua empresa busca uma expansão agressiva no mercado, por exemplo, pode ser necessário assumir riscos calculados para conquistar novos territórios. Já se a prioridade for estabilidade financeira, a estratégia deve focar em reduzir a exposição a flutuações econômicas.
Identificação de eventos
Envolve a análise do ambiente interno e externo para identificar ameaças potenciais que possam afetar sua empresa. Esses riscos podem assumir várias formas:
- Riscos internos (falhas de processo, má conduta de funcionários etc.)
- Riscos externos (desastres naturais, mudanças regulatórias etc.)
- Riscos emergentes (avanços tecnológicos, disrupção do setor etc.)
O Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum Global Risks Report) classifica os eventos de risco por gravidade a curto e longo prazo. Desinformação, eventos climáticos extremos e conflitos armados entre Estados são os riscos mais significativos para os próximos dois anos. Eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e colapso do ecossistema, além de mudanças críticas no sistema terrestre, são as maiores ameaças previstas para a próxima década.
Análise de riscos
Depois de identificar um risco, você também deve avaliar a probabilidade de ele ocorrer, bem como suas consequências. Além de considerar os riscos diretos como parte da sua análise de riscos, não se esqueça de avaliar as repercussões ou riscos residuais que podem surgir como resultado. Por exemplo, ao identificar um novo concorrente como um risco emergente para seus resultados financeiros, um risco residual poderia ser a possibilidade de seus funcionários optarem por trabalhar para ele em vez de permanecerem leais à sua empresa.
Resposta ao risco
As organizações geralmente têm quatro opções como parte da sua estratégia de gerenciamento de riscos:
- Prevenção de riscos: eliminar a exposição da empresa ao risco.
- Redução de riscos: implementar controles internos para minimizar a probabilidade de ocorrência do risco ou o impacto caso ele ocorra.
- Compartilhamento de riscos: transferir parte do risco para terceiros, como uma seguradora.
- Aceitação do risco: reconhecer a existência do risco e monitorá-lo sem intervir ativamente
Atividades de controle
As atividades de controle são barreiras que evitam que os riscos se agravem ou prejudiquem processos críticos da empresa. Elas podem incluir medidas preventivas, como protocolos de segurança e políticas de conformidade, ou controles de detecção, como auditorias internas e monitoramento contínuo.
Informação e comunicação
Um plano de gestão de riscos empresariais só é eficaz se as pessoas estiverem cientes dele. Uma comunicação transparente e informativa garante que:
- Os funcionários compreendam as políticas de risco e as estruturas de reporte da empresa
- A liderança receba atualizações em tempo hábil sobre quaisquer riscos emergentes ou mudanças no status dos riscos
- As partes interessadas externas, como investidores ou reguladores, sejam informadas sobre os riscos relevantes e as medidas de conformidade regulatória
Monitoramento
Novos riscos podem surgir a qualquer momento, tornando o monitoramento contínuo essencial para identificá-los e ajustar-se às mudanças no contexto. Sua estratégia de acompanhamento deve contemplar:
- Auditorias regulares de risco para avaliar a eficácia do controle
- Indicadores-chave de risco para rastrear possíveis sinais de alerta
- Ferramentas automatizadas de geração de relatórios para fornecer insights sobre riscos em tempo real
Observação: além dos padrões COSO, outra estrutura amplamente reconhecida é a ISO 31000, que oferece uma abordagem de alto nível e baseada em princípios para a gestão de riscos, sendo aplicável a todos os setores e tipos de organizações.
Que tipos de riscos a ERM contempla?
A gestão de riscos empresariais é uma prática abrangente que pode identificar e abordar uma ampla variedade de riscos críticos, incluindo:
- Riscos estratégicos: mudanças no mercado, nas preferências dos consumidores ou no setor, fusões fracassadas, concorrência, lacunas de inovação
- Riscos operacionais: rupturas na cadeia de suprimentos, falhas de equipamentos, erros humanos, execução inadequada de processos, desastres naturais
- Riscos financeiros: flutuações cambiais, mudanças nas taxas de juros, risco de crédito, inflação, recessões econômicas
- Riscos de conformidade e regulatórios: violações de privacidade de dados, multas ambientais, descumprimento da legislação trabalhista, falhas em regulamentações setoriais, infrações ao GDPR/CCPA/HIPAA e não conformidade com normas de prevenção à lavagem de dinheiro (AML)
- Riscos de segurança cibernética e dados: violações de dados, ataques de ransomware, ameaças internas, falhas no sistema
- Riscos de reputação: mídia negativa, recalls de produtos, reação desfavorável nas redes sociais, conduta ética inadequada
- Riscos ESG (ambientais, sociais e de governança): impactos de mudanças climáticas, lacunas em diversidade e inclusão, corrupção e repercussões negativas relacionadas ao meio ambiente
- Riscos tecnológicos e de inovação: atraso tecnológico, vulnerabilidades de segurança cibernética, disputas de patentes, falhas de IA e automação
- Riscos políticos e geopolíticos: tarifas comerciais, instabilidade política, mudanças nas políticas governamentais e atualizações na legislação tributária
Exemplos de ERM
Empresas dos mais variados setores, como tecnologia, serviços financeiros, manufatura e varejo, utilizam a gestão de riscos empresariais para se manterem preparadas diante de qualquer eventualidade. Veja alguns exemplos de como a ERM se aplica na prática:
1. Coca-Cola
A Coca-Cola é uma empresa comprometida com a gestão proativa de riscos baseada em dados. Seu comitê diretor de riscos supervisiona as avaliações de riscos em toda a empresa, analisando continuamente as ameaças em várias áreas.
Um dos principais focos da ERM da Coca-Cola é o planejamento de riscos climáticos. Como uma empresa de bebidas que depende fortemente da água, a Coca-Cola avalia ameaças relacionadas ao clima, como secas, escassez de água e eventos climáticos extremos que possam afetar sua cadeia de suprimentos. A empresa incorpora o planejamento de continuidade do negócio para fortalecer a resiliência, diversificando fontes de água, aprimorando iniciativas de conservação e adotando práticas de produção sustentáveis.
2. Microsoft 365
A Microsoft incorpora a segurança cibernética e a gestão de riscos de conformidade em seu programa de gestão de riscos do Microsoft 365, alinhando-o à sua estrutura corporativa mais ampla. Sob a supervisão da equipe de confiança do Microsoft 365, o programa identifica ameaças de forma proativa por meio de varreduras de vulnerabilidade, simulações de ataques e auditorias de segurança, atribuindo pontuações de risco com base no impacto, probabilidade e eficácia dos controles.
Além disso, os riscos são rastreados e escalonados de acordo com sua prioridade. Testes de penetração contínuos, monitoramento de conformidade e relatórios para as partes interessadas mantêm a liderança informada, permitindo o desenvolvimento de medidas proativas.
3. Apple
A Apple incorpora a gestão de riscos à sua estratégia de cadeia de suprimentos, equilibrando sustentabilidade e resiliência operacional. Com mais de 400 instalações em 30 países, muitas situadas em regiões suscetíveis a eventos climáticos extremos, a empresa enfrenta riscos relacionados a desastres naturais, tensões geopolíticas e mudanças regulatórias.
Para reduzir possíveis interrupções, a Apple diversifica sua base de fornecedores, evitando dependência de regiões específicas, e implementa controles financeiros e operacionais para garantir a estabilidade da produção. Além disso, suas rigorosas políticas de ESG e conformidade orientam os fornecedores a cumprir metas de sustentabilidade e requisitos regulatórios, fortalecendo a resiliência da empresa em um cenário global em constante mudança.
ERM e ERP: principais diferenças
A gestão de riscos empresariais e o planejamento de recursos empresariais (ERP) são dois processos distintos que não devem ser confundidos. Confira as principais diferenças entre eles:
ERP | ERM | |
---|---|---|
Definição | Um software que integra os principais processos de negócios em uma plataforma unificada | Uma estrutura descendente que identifica, avalia e mitiga riscos em toda a organização |
Foco | Gestão e otimização das operações corporativas, como finanças, RH, cadeia de suprimentos e produção | Identificação, análise e mitigação de riscos relacionados a finanças, operações, conformidade e objetivos estratégicos |
Funções | Gerentes de operações, equipes financeiras, time de RH, gestores da cadeia de suprimentos | Gerentes de risco, diretores de conformidade, executivos, equipes jurídicas, auditores |
Tratamento de dados | Foco em dados estruturados, como transações financeiras, registros de RH e estoque | Inclui dados estruturados e não estruturados relacionados a ameaças, vulnerabilidades e requisitos de conformidade. |
Exemplos | Automatização da folha de pagamento, gestão de estoque, integração das operações da cadeia de suprimentos | Identificação de ameaças à segurança cibernética, avaliação de riscos financeiros, garantia de conformidade regulatória |
Apesar dessas diferenças, a ERM e o ERP são complementares. A ERM utiliza dados do ERP para realizar avaliações de risco precisas, enquanto os sistemas ERP se beneficiam dos controles internos estabelecidos pela ERM para aumentar a segurança e a conformidade. Ao integrar os princípios da ERM às plataformas ERP, as organizações podem manter a eficiência operacional e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade a longo prazo.
Benefícios e desafios da ERM
Identificar riscos e implementar medidas de proteção para sua empresa parece uma estratégia sensata e vantajosa. Mas investir nesse processo traz tanto benefícios quanto desafios:
Benefícios da ERM
- A ERM é proativa. As empresas podem identificar problemas potenciais antes que eles se tornem grandes riscos, permitindo ações preventivas em vez de uma gestão reativa de crises.
- A ERM garante a conformidade. Para empresas de setores como saúde ou serviços financeiros, sujeitos a regulamentações rigorosas, a ERM assegura conformidade, ajudando a evitar multas e proteger a reputação.
- A ERM aprimora a tomada de decisões. A ERM avalia riscos em diferentes áreas, o que fornece aos executivos insights valiosos que podem ser usados para orientar decisões operacionais estratégicas.
- A ERM aumenta a resiliência dos negócios. Uma estrutura de ERM bem implementada aumenta a capacidade de uma organização de resistir a ameaças inesperadas, como recessões econômicas, violações de segurança cibernética ou interrupções na cadeia de suprimentos.
- A ERM possibilita a estabilidade financeira. Ao mitigar riscos relacionados a fraudes, flutuações de mercado e falhas operacionais, a ERM ajuda a proteger o fluxo de caixa, reduzir a volatilidade financeira e fortalecer a confiança dos investidores, apoiando, em última instância, o crescimento a longo prazo.
Desafios da ERM
- A implementação da ERM pode ser dispendiosa. O desenvolvimento e a manutenção de uma estrutura de ERM requerem recursos financeiros e humanos significativos, o que pode ser um desafio para empresas de menor porte.
- A ERM pode ser burocrática. Uma estrutura de ERM que envolve documentação excessiva ou é muito complicada pode desacelerar a tomada de decisões e gerar desperdício de recursos.
- A ERM pode provocar resistência a mudanças. Alguns funcionários e gestores podem resistir a determinados processos, considerando-os desnecessários ou prejudiciais ao seu fluxo de trabalho.
- A ERM tem um ROI incerto. A prevenção de riscos nem sempre tem um impacto imediato ou mesmo tangível nos resultados financeiros, tornando difícil medi-la ou justificá-la como um processo de negócios.
- A ERM pode dar às empresas uma falsa sensação de segurança. Em sua essência, a ERM reduz os riscos, mas não os elimina. As empresas que investem pesadamente em modelos e previsões de risco podem começar a acreditar que cobriram todas as bases, deixando-as vulneráveis a ameaças ocultas.
Como implementar um processo de ERM em 6 etapas
Uma abordagem estruturada de ERM ajudará sua empresa a atingir seus objetivos estratégicos. Personalize as etapas abaixo ao implementar seu processo de gestão de riscos.
1. Identifique os riscos
Na fase de identificação, você deve detectar quaisquer riscos que possam impedir sua empresa de atingir seus objetivos de negócios. Como prática recomendada, considere tanto os riscos internos quanto os externos e avalie como eles podem impactar a organização.
Lembre-se: essa é uma atividade que envolve toda a empresa, não apenas um departamento. Para ter uma visão completa, inclua riscos nos contextos operacional, financeiro, estratégico, de conformidade, reputacional e de segurança.
2. Avalie os riscos
Em seguida, analise a probabilidade de um desses riscos ocorrer. Por exemplo, qualquer negócio deve se preparar para questões ambientais, mas a localização geográfica de uma empresa pode aumentar a chance de eventos como terremotos ou condições climáticas extremas afetarem suas operações.
Aprofunde-se nos detalhes durante o processo de avaliação e analise fatores como a rapidez com que um risco pode ocorrer e a magnitude do seu impacto.
3. Priorize os riscos
A lista de riscos que podem afetar um negócio é praticamente infinita. Por isso, é essencial planejar uma variedade de cenários, mesmo que nem todas as empresas tenham recursos para abordar cada um deles.
Para lidar com essa limitação, estabeleça níveis de prioridade para os riscos, considerando tanto a relevância de cada um para o negócio quanto o impacto potencial que podem ter.
4. Desenvolva estratégias de risco
Sua estratégia deve ser direcionada ao risco específico que precisa ser abordado. Por exemplo, para mitigar o risco de um recall de produto, você pode aprimorar os controles de qualidade ou elaborar um plano de comunicação para crises. Uma estratégia de risco eficaz detalha fluxos de trabalho, documentação e responsabilidades, garantindo que cada membro da equipe saiba exatamente como agir para superar a ameaça.
5. Comece a mitigar os riscos
Com todas as tarefas preparatórias concluídas, o próximo passo é incorporar seu plano de resposta a riscos às atividades diárias. Isso inclui estabelecer políticas e procedimentos de gestão de riscos, implementar programas de treinamento e alocar recursos para garantir que a gestão se integre de forma contínua às operações da empresa.
6. Revise suas estratégias de mitigação de riscos
A gestão de riscos empresariais não é um processo pontual. Adotar uma abordagem proativa na mitigação de riscos garante que sua organização permaneça ágil e pronta para enfrentar desafios emergentes. Um monitoramento eficaz envolve identificar continuamente novos riscos e avaliar a precisão das previsões atuais, ajustando suas estratégias conforme os resultados.
Práticas recomendadas para a gestão de riscos empresariais
Uma estrutura eficaz de ERM vai além da simples identificação de riscos, oferecendo uma abordagem organizada para fortalecer a resiliência organizacional e responder rapidamente a quaisquer ameaças. Ao estabelecer uma estrutura clara para gerenciar riscos de forma proativa, as organizações conseguem antecipar desafios e ajustar suas estratégias em tempo real.
Estas práticas recomendadas asseguram que o gerenciamento de riscos esteja incorporado às operações diárias, tornando-o proativo em vez de reativo:
Registre imediatamente os riscos potenciais
Um registro de riscos é um log estruturado que acompanha os riscos potenciais desde o momento em que são identificados. Embora sua configuração seja feita manualmente, diversos elementos do gerenciamento do registro podem ser automatizados. Por exemplo, cada risco é registrado manualmente em uma nova linha, incluindo informações como categoria, probabilidade, status, impacto potencial, data e responsável, garantindo que os riscos sejam monitorados e tratados antes de se agravarem. Ao mesmo tempo, é possível automatizar notificações para alertar as pessoas certas sempre que houver alteração no status de algum risco.
Leve os riscos de conformidade a sério
De acordo com a Pesquisa Pulse de outubro de 2024 da PwC, as ameaças cibernéticas são classificadas como um dos principais riscos para os negócios por 75% dos executivos, que prevêem regulamentações mais rígidas e um aumento nos litígios no próximo ano. Como resultado, as organizações devem estar preparadas para as novas exigências de conformidade. O ideal é contar com um diretor de riscos (CRO) – um executivo de alto escalão dedicado a garantir que a empresa permaneça em conformidade com os requisitos regulatórios mais recentes.
No que diz respeito à cadeia de comando, a alta administração reporta os riscos potenciais ao CRO, que é o responsável final pelo sucesso ou fracasso do programa de gestão de riscos da empresa. No entanto, o CRO não pode atuar sozinho. É necessário nomear diversos diretores de conformidade – preferencialmente profissionais com experiência prática no setor e familiaridade com as leis e regulamentações aplicáveis.
Maximize a segurança dos dados
A abordagem da sua empresa à gestão de riscos deve ser segura, o que exige um sistema de proteção robusto para o banco de dados. Além disso, é fundamental conscientizar os funcionários sobre a importância de manter os dados confidenciais protegidos – por exemplo, evitando o uso de Wi-Fi público para acessar os sistemas da empresa e alterando regularmente suas senhas.
De acordo com a Forrester, 78% das organizações pesquisadas afirmaram ter sofrido pelo menos uma violação no último ano, e 22% afirmaram ter sofrido uma violação de dados entre 6 e 10 vezes no último ano. Se possível, use um software de gerenciamento de riscos empresarial baseado em nuvem que forneça acesso seguro e armazenamento de backup.
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Perguntas frequentes
Quais são os quatro pilares da ERM?
A gestão de riscos empresariais baseia-se em quatro pilares principais:
1. Identificação e avaliação de riscos: este pilar envolve o reconhecimento de riscos potenciais que podem afetar a organização e, em seguida, a avaliação da sua probabilidade e impacto.
2. Resposta ao risco: as empresas desenvolvem estratégias para mitigar, transferir, aceitar ou evitar riscos, garantindo que a empresa esteja preparada para lidar com diferentes cenários de risco de forma eficaz.
3. Monitoramento de riscos: auditorias regulares, verificações de conformidade e indicadores-chave de desempenho (KPIs) acompanham os riscos ao longo do tempo.
4. Relatórios de risco: relatórios transparentes mantêm os tomadores de decisão atualizados e permitem que eles tomem as medidas necessárias para minimizar os riscos potenciais.
Qual é o objetivo da gestão de riscos empresariais?
A gestão de riscos empresariais visa identificar as maiores ameaças ao seu negócio e, em seguida, determinar um caminho para evitá-las ou superá-las. As estratégias de ERM protegem os ativos, a reputação e os resultados financeiros da sua empresa, implementando um programa abrangente de gestão de riscos que é monitorado e atualizado continuamente.
Qual é a estrutura básica da ERM?
Uma estrutura básica de gestão de riscos empresariais fornece feedback estruturado aos líderes seniores e à alta administração, identificando e avaliando os riscos. Com esse feedback, sua empresa pode otimizar suas estratégias para lidar com riscos potenciais de forma proativa, em vez de reativa. Alguns elementos essenciais de uma estrutura de ERM incluem identificação de riscos, priorização, desenvolvimento de estratégias, implementação e monitoramento e refinamento contínuos.
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