Skip to main content Skip to footer

O que é débito técnico e como gerenciá-lo?

Nurit Gil Leitura de 25 minutos
Comece já

No desenvolvimento de software, o débito técnico, também conhecido como dívida técnica, refere-se ao custo implícito de retrabalho futuro decorrente da escolha de uma solução rápida e menos refinada, em vez de uma abordagem mais robusta que demandaria mais tempo.

Em algumas situações, os desenvolvedores precisam escrever conscientemente códigos que não atendem aos padrões habituais. Em outras, eles podem não perceber que estão produzindo código de baixa qualidade. Ambos os cenários resultam na acumulação de débito técnico. No entanto, quando gerenciado de forma adequada, ele pode trazer benefícios para a organização.

Neste guia, você explorará as causas, os desafios e os tipos de débito técnico, além de entender como determinar um nível aceitável e de que forma gerenciá-lo com eficiência usando o monday dev.

 Experimente o monday dev

O que é débito técnico?

O débito técnico surge quando as equipes de desenvolvimento priorizam a rapidez em detrimento de um código ideal. O conceito é comparável à dívida financeira: optar por atalhos agora gera uma “dívida” que precisará ser “paga” mais tarde, com juros, na forma de trabalho adicional.

O termo foi introduzido por Ward Cunningham, que explicou:

Enviar código pela primeira vez é como contrair uma dívida.

Assim como na dívida financeira, a dívida técnica não é necessariamente ruim, desde que seja gerenciada de maneira responsável. Quando usada estrategicamente, pode ajudar os projetos a avançarem rapidamente.

Como medir o débito técnico?

Há várias métricas e abordagens importantes para medir o débito técnico:

  • Taxa de débito técnico (TDR): Mede a proporção do custo para corrigir a base de código em comparação com o custo de desenvolvê-la. Uma TDR mais alta indica um débito técnico maior. Você calcula a TDR da seguinte forma:
    • (Custo de correção / Custo de desenvolvimento) x 100
  • Métricas de qualidade do código: Ferramentas como o SonarQube podem examinar bases de código para detectar problemas e estimar o tempo de correção. As principais métricas incluem:
    • Complexidade do código
    • Duplicação de código
    • Cobertura de teste
    • Violações de padrões de codificação
  • Taxa de defeitos: Mede o número de defeitos ou bugs em relação ao tamanho da base de código ou dos recursos.
  • Lead time (tempo de execução): O tempo que leva para implementar e entregar novos recursos. O aumento do lead time pode indicar um débito técnico crescente.
  • Taxa de falhas de alteração: A porcentagem de alterações (por exemplo, implementações) que falham e exigem correções. Taxas mais altas podem indicar problemas técnicos subjacentes.
  • Número de compilações de CI/CD com falha: Falhas recorrentes nos pipelines de integração e implementação contínua podem sinalizar problemas na qualidade do código.
  • Tempo de lançamento no mercado (TTM): Mede o período necessário para entregar novos recursos. Um aumento no TTM pode indicar que o débito técnico está atrasando o desenvolvimento.
  • Índice de débito técnico: Essa métrica composta combina vários indicadores em uma única pontuação.

Para medir efetivamente o débito técnico, você pode:

  • Usar uma combinação de métricas para obter uma visão abrangente
  • Acompanhar as métricas ao longo do tempo para identificar tendências
  • Contextualizar as métricas com base nas especificidades do projeto
  • Usar ferramentas automatizadas sempre que possível para garantir consistência
  • Levar em consideração métricas que abrangem tanto o código quanto o impacto na organização.

Lembre-se de que as métricas escolhidas devem se alinhar às necessidades específicas do projeto e às metas organizacionais. O monitoramento e a análise regulares dessas métricas podem ajudar a gerir proativamente a dívida técnica.

Quais são os desafios e problemas do débito técnico?

O débito técnico apresenta vários desafios e problemas significativos para as equipes de desenvolvimento de software e para as organizações.

Redução da velocidade e da agilidade do desenvolvimento

O débito técnico pode tornar o processo de desenvolvimento de produto mais lento com o tempo. Embora a codificação inicial possa ter sido rápida, à medida que a dívida se acumula, as equipes acabam dedicando mais tempo para resolver problemas em vez de focar no desenvolvimento de novos recursos. Essa redução na velocidade de desenvolvimento dificulta a capacidade de responder rapidamente às necessidades de negócios e às mudanças nas demandas do mercado.

Aumento de custos

Quanto mais tempo a dívida técnica permanecer sem ser abordada, mais cara se torna sua correção. Assim como a dívida financeira, ela acumula “juros” ao longo do tempo, exigindo mais recursos e esforço para ser reparada à medida que a base de código cresce e se torna mais complexa.

Menor qualidade e confiabilidade

O débito técnico geralmente leva à diminuição da qualidade do software, ao aumento do número de bugs e à redução da confiabilidade do produto. Atalhos e correções rápidas podem introduzir vulnerabilidades e instabilidades no sistema, afetando negativamente a experiência do usuário e potencialmente prejudicando a reputação da empresa.

Dificuldade de dimensionamento e inovação

Com o acúmulo de débito técnico, o dimensionamento de aplicativos e a introdução de novos recursos ficam cada vez mais desafiadores. A base de código existente pode se tornar excessivamente rígida ou mal estruturada, dificultando o crescimento eficiente e a inovação.

Vulnerabilidades de segurança

O débito técnico não resolvido pode levar a problemas de segurança. Sistemas desatualizados, vulnerabilidades não corrigidas ou medidas de segurança mal implementadas podem expor os aplicativos a possíveis ataques.

Desafios de manutenção

A dívida técnica torna a manutenção contínua mais difícil e morosa. Documentação inadequada, código complexo ou desatualizado, e a ausência de padronização podem criar obstáculos para os desenvolvedores, tornando mais desafiador entender e modificar os sistemas existentes.

Limitações arquitetônicas

O débito técnico arquitetônico (ATD) foi identificado como particularmente prejudicial. Ele pode limitar a escalabilidade dos aplicativos, afetar a resiliência e restringir a capacidade da organização de se adaptar às mudanças tecnológicas e aos requisitos dos usuários.

Redução do moral da equipe

Lidar constantemente com as consequências do débito técnico pode ser frustrante para as equipes de desenvolvimento. Isso pode levar à diminuição da satisfação no trabalho e a taxas de rotatividade potencialmente mais altas entre os desenvolvedores qualificados.

Como gerenciar e reduzir o débito técnico

A gestão e a redução do débito técnico requerem uma abordagem proativa contínua, incluindo avaliações regulares, priorização do pagamento da dívida e a implementação de práticas recomendadas nos processos de desenvolvimento de software e DevOps. Em outras palavras, pequenas melhorias consistentes ao longo do tempo podem ter um impacto maior do que um esforço concentrado. Aqui estão algumas estratégias importantes para gerir e reduzir o débito técnico:

  1. Priorizar e rastrear o débito técnico. Crie e priorize um backlog de itens de débito técnico com base no impacto e na urgência, e acompanhe métricas como a taxa de débito técnico e as pontuações de qualidade do código.
  2. Alocar tempo para a redução do débito. Reserve um período nos sprints para abordar o débito técnico. Busque um equilíbrio entre o desenvolvimento de novos recursos e a redução do débito (por exemplo, 80% do tempo do sprint para novos desenvolvimentos e 20% para a redução do débito).
  3. Refatorar de forma incremental. Divida grandes tarefas de refatoração em blocos menores e gerenciáveis. Aplique a regra do escoteiro – deixe o código melhor do que você o encontrou – para que possa refatorar progressivamente enquanto trabalha em códigos relacionados.
  4. Aprimorar as práticas de qualidade de código. Implemente revisões de código e programação em pares (ou seja, duas pessoas trabalhando juntas para projetar, codificar e testar histórias de usuários), siga os padrões de codificação e as práticas recomendadas, aumente a cobertura de testes com testes unitários e de integração, e use ferramentas de análise de código estático.
  5. Comunicar e educar. Torne o débito técnico visível nos relatórios e no planejamento, explicando claramente seu impacto para as partes interessadas. Capacite os membros da equipe a identificar e evitar o débito técnico.
  6. Evitar novos débitos. Estabeleça a “Definição de Pronto” com critérios de qualidade, garanta tempo suficiente para a implementação adequada e evite atalhos para cumprir prazos.
  7. Modernizar e atualizar. Mantenha as dependências e estruturas atualizadas, realize a migração gradual de sistemas legados e invista continuamente em melhorias arquitetônicas.
  8. Automatizar sempre que possível. Implemente pipelines de CI/CD para simplificar o processo de entrega de software e use testes automatizados e verificações de qualidade do código. Em DevOps, empregue práticas de infraestrutura como código (IaC) para provisionar sempre o mesmo ambiente.

Quais são os benefícios do débito técnico?

O débito técnico pode oferecer alguns benefícios estratégicos positivos quando gerenciado com atenção.

  • Tempo de lançamento no mercado mais rápido: O débito técnico permite que as equipes entreguem produtos ou recursos mais rapidamente, adiando otimizações ou melhorias específicas. Isso pode ser vantajoso para as empresas que desejam se estabelecer em novos mercados ou acelerar o desenvolvimento de determinadas tecnologias.
  • Validação de ideias: Assumir alguma dívida técnica permite que as empresas lancem produtos mínimos viáveis (MVPs) de forma mais ágil, possibilitando a validação de conceitos e a obtenção de feedback dos usuários antes de investir mais recursos.
  • Cumprimento de prazos críticos: Em determinadas situações, assumir dívida técnica pode ser uma estratégia vantajosa para que as equipes cumpram prazos apertados ao entregar recursos essenciais, assegurando que os projetos continuem dentro do cronograma.
  • Flexibilidade no desenvolvimento: O débito técnico planejado permite que os desenvolvedores tomem decisões rápidas quando necessário, em vez de se comprometerem constantemente com soluções mais lentas e otimizadas.
  • Alocação de recursos: Ao assumir a dívida técnica de forma estratégica, as empresas podem direcionar recursos para tarefas ou funcionalidades de maior prioridade, que tragam valor imediato aos clientes.
  • Oportunidades de aprendizado: O débito técnico pode proporcionar experiências valiosas de aprendizado para as equipes de desenvolvimento, ajudando-as a entender as consequências de determinadas decisões e a melhorar o planejamento futuro.
  • Vantagem competitiva: Nos setores em rápida evolução, a capacidade de lançar rapidamente novas funcionalidades ou produtos (mesmo com algum débito técnico) pode proporcionar uma vantagem competitiva.

É importante observar que esses benefícios se aplicam principalmente ao débito técnico planejado, em que a equipe está ciente das consequências e é responsável por elas. A chave para aproveitar efetivamente o débito técnico é mensurá-lo, gerenciá-lo com atenção e planejar como lidar com ele no futuro. Essa abordagem permite que as empresas equilibrem os ganhos de curto prazo com a sustentabilidade de longo prazo.

Quais são as causas do débito técnico?

O débito técnico pode surgir de vários fatores, incluindo pressões comerciais, recursos limitados, planejamento deficiente e negligência da qualidade e da manutenção do código. Aqui estão as 20 principais causas de dívida técnica:

  1. Requisitos ruins ou incompletos: Quando os requisitos não são claramente definidos, os desenvolvedores podem tomar decisões baseadas em suposições ou recorrer a soluções improvisadas.
  2. Prazos apertados: A pressão para cumprir prazos pode levar à adoção de soluções temporárias e atalhos.
  3. Falta de conhecimento especializado: Os desenvolvedores sem conhecimento suficiente podem usar práticas de codificação abaixo do ideal.
  4. Sistemas legados: Trabalhar com softwares ou hardwares desatualizados pode criar débito técnico.
  5. Mudança de requisitos: Mudanças no meio do projeto podem exigir correções rápidas.
  6. Práticas de teste inadequadas: A falta de testes abrangentes pode levar a problemas não detectados.
  7. Documentação insuficiente: A falta de documentação adequada dificulta a manutenção futura.
  8. Falta de compartilhamento de conhecimento: A colaboração e a orientação deficientes podem resultar em práticas inconsistentes.
  9. Desenvolvimentos paralelos: Trabalhar simultaneamente em várias ramificações de código pode levar a dificuldades de integração.
  10. Adiar a refatoração de código ineficiente: Postergar melhorias no código resulta em custos maiores a longo prazo.
  11. Falta de alinhamento com os padrões: Ignorar os padrões do setor pode levar a problemas de integração no futuro.
  12. Liderança tecnológica deficiente: Diretrizes mal planejadas da liderança podem criar dívidas.
  13. Mudanças de especificação de última hora: Alterações feitas tardiamente, sem o tempo adequado para implementação e testes, podem gerar problemas futuros.
  14. Falta de planejamento e projeto: Fases de planejamento apressadas ou inadequadas podem levar a decisões de arquitetura abaixo do ideal.
  15. Negligenciar a manutenção do código: Não alocar tempo para revisões regulares de código e refatoração.
  16. Priorizar a adequação do produto ao mercado em detrimento da qualidade do código: Concentrar-se apenas nas funcionalidades e ignorar os problemas de código.
  17. Falta de tempo: Prazos apertados forçam a adoção de soluções temporárias e concessões no processo.
  18. Dificuldades técnicas inesperadas: Desafios técnicos imprevistos que não foram levados em conta inicialmente.
  19. Pressão comercial para lançar rapidamente: Priorizar a velocidade em detrimento da qualidade nos ciclos de desenvolvimento.
  20. Progresso tecnológico: O avanço constante nas práticas de codificação pode tornar as soluções existentes obsoletas ou inadequadas para as novas demandas.

Quais são os diferentes tipos de débito técnico?

Ao longo dos anos, diversos especialistas definiram e classificaram o débito técnico, criando categorias que oferecem perspectivas distintas sobre o tema. Essas classificações geralmente exploram aspectos como as origens do débito técnico, a intencionalidade por trás da sua ocorrência e as áreas específicas de impacto no desenvolvimento de software. Abaixo, segue um breve resumo dessas categorias:

1. Débito técnico intencional vs. não intencional

Em 2007, Steve McConnell propôs dois tipos de débito técnico: intencional e não intencional.

  • Intencional: Quando uma equipe decide deliberadamente usar atalhos para obter ganhos de curto prazo. Por exemplo, usar um “código básico” para enviar o produto imediatamente, com a intenção de documentar, monitorar e corrigir o problema mais tarde.
  • Não intencional: Quando uma equipe acumula uma dívida sem estar ciente, devido à falta de conhecimento ou experiência. Na maioria dos casos, a equipe ainda consegue resolver esse débito quando ele vem à tona.

2. O quadrante do débito técnico

Em 2009, Martin Fowler levou o conceito um passo adiante quando publicou o “Quadrante do débito técnico”.

Quadrante débito técnico

Ele classificou o débito técnico associando a intenção – deliberada (intencional, do inglês “deliberate”) ou inadvertida (não intencional, do inglês “inadvertent”) – ao contexto – prudente (do inglês, “prudent”) ou imprudente (do inglês “reckless”).

  • Deliberada e imprudente: Cortar custos conscientemente para lançar rapidamente.
  • Deliberada e prudente: Dívida controlada com consciência das consequências.
  • Inadvertida e imprudente: Dívida devido à falta de conhecimento/experiência.
  • Inadvertida e prudente: Perceber soluções melhores após a entrega.

3. Categorias adicionais

Alguns profissionais de software ofereceram outras categorizações.

  • Débito ambiental: Surge de forma gradual, sem ações deliberadas, como no caso de sistemas desatualizados.
  • Débito técnico inevitável: Causado por fatores externos e alheios ao controle da equipe.
  • Débito técnico por “bit rot”: Refere-se à deterioração contínua do software em sistemas complexos ao longo do tempo.

4. Tipos específicos de débito técnico

Em 2014, um grupo de acadêmicos propôs categorizar o débito técnico de acordo com sua natureza e não com sua intenção.

  • Débito de arquitetura: Problemas na arquitetura do produto.
  • Débito de código: Problemas no código-fonte que afetam a legibilidade e a manutenção.
  • Débito de design: Violações dos princípios recomendados de design de software.
  • Débito de documentação: Falta de documentação adequada do código.
  • Débito de teste: Testes insuficientes que levam a possíveis bugs.
  • Débito de compilação: Problemas que dificultam o processo de compilação.
  • Débito de defeitos: Defeitos já conhecidos que não são resolvidos imediatamente.
  • Débito de infraestrutura: Problemas na infraestrutura de desenvolvimento.
  • Débito de pessoal: Problemas com treinamento ou distribuição da equipe.
  • Débito de processos: Processos ineficientes.
  • Débito de requisitos: Lacuna entre os requisitos ideais e a implementação.
  • Débito de serviço: Serviços da web inadequados.
  • Débito de automação de testes: Esforço pendente para implementar a automação dos testes.

Qual é a quantidade de débito técnico aceitável?

Não há uma resposta conclusiva sobre a quantidade de débito técnico aceitável – isso depende da organização, do projeto e do contexto específicos. Por exemplo, o que é aceitável para uma startup pode ser inaceitável para uma organização estabelecida. O segredo é encontrar um equilíbrio entre agilidade, qualidade e custo que beneficie sua empresa a longo prazo.

Aqui estão algumas sugestões para manter níveis aceitáveis de dívida técnica em sua organização:

Aplique a regra 80-20

A regra 80-20 sugere que 80% do tempo e dos recursos devem ser gastos em novas funcionalidades e tecnologias, enquanto 20% devem ser alocados para reduzir ou gerenciar o débito técnico.

Equilibre a dívida com as necessidades do negócio

Alguns débitos são inevitáveis e podem ser estrategicamente úteis, especialmente para startups que estão desenvolvendo MVPs (produtos viáveis mínimos) ou empresas cumprindo prazos críticos. Mas, em geral, o débito técnico deve ser equilibrado com as necessidades do negócio.

Documente suas decisões

A chave está em tornar o débito técnico visível, compreendido e gerenciado de forma estratégica. Com uma documentação clara e monitoramento contínuo, o controle da dívida se torna significativamente mais eficaz.

Gerencie o débito mais impactante

Abordar as questões mais críticas pode reduzir significativamente os custos, enquanto pequenos problemas em recursos menos utilizados nem sempre justificam a correção imediata e podem ser adiados sem grandes consequências. Portanto, concentre-se em gerenciar os débitos de maior impacto.

Equilibre o débito

Implemente estratégias para manter o débito técnico em níveis aceitáveis, como, por exemplo

  • Reservar uma porcentagem fixa do tempo dos desenvolvedores para quitar o débito técnico.
  • Estabelecer e seguir critérios claros para a aceitação de débito técnico.
  • Aproveitar períodos sem novas demandas no desenvolvimento para focar na quitação do débito técnico.
  • Refatorar regularmente o código, realizar revisões e usar ferramentas de teste automatizadas para evitar o acúmulo de débitos.

Lembre-se: O débito técnico aceitável é compreendido, documentado e gerenciado ativamente no processo de desenvolvimento.

Gerencie seu débito técnico com o monday dev

Criada no Work OS da monday.com, o monday dev permite gerir o ciclo de desenvolvimento de produto em uma plataforma flexível. De roteiros de produto a sprints, você pode lançar produtos de forma eficiente e, o que é mais importante, retroceder para lidar com o débito técnico. Veja como tornar o débito técnico visível, rastreável e parte integrante do processo de desenvolvimento com o monday dev.

Crie um quadro dedicado ao débito técnico

Configure um quadro especificamente para rastrear elementos de débito técnico e use colunas para registrar informações importantes como descrição, prioridade, esforço estimado e status. Conecte os elementos da dívida a recursos ou sprints relacionados em outros quadros usando as funcionalidades de vinculação de elementos.

Quadro de controle de bugs

Aloque tempo para a redução do débito

Programe intervalos recorrentes dedicados à resolução do débito técnico. Use a visualização do cronograma e o gráfico de Gantt para analisar e planejar o trabalho de redução da dívida.

roadmap de produto

Acompanhe o progresso e avalie o impacto

Utilize colunas de status para acompanhar o progresso da redução do débito técnico. Inclua campos personalizados para registrar métricas como tempo economizado ou melhorias de qualidade resultantes do trabalho realizado. Utilize painéis para obter uma visão abrangente do status do débito em todos os projetos.

Kanban no monday dev

Colaboração e comunicação

Use comentários e @menções para discutir elementos do débito técnico com a equipe. Compartilhe insights com as partes interessadas para mantê-las atualizadas sobre o status da dívida.

Comunicação centralizada na gestão de sprints

Integração com ferramentas de desenvolvimento

Conecte-se a ferramentas como o GitHub para atualizar automaticamente os elementos da dívida técnica sempre que os desenvolvedores fizerem alterações no código. Essa integração otimiza o fluxo de trabalho, permitindo que o status seja atualizado automaticamente e o progresso seja monitorado em um só lugar.

Integração com o GIT UI

Priorize os elementos da dívida nas reuniões de revisão

Programe reuniões recorrentes, como stand-ups diários e retrospectivas, para revisar o status e a estratégia de débito técnico. Use etiquetas de prioridade ou campos personalizados para classificar os elementos e atualize as prioridades regularmente com a equipe de desenvolvimento;

Retrospectiva de sprint

Experimente o monday dev gratuitamente por 14 dias para descobrir como gerenciar seu débito técnico de forma holística em uma única plataforma.

 Experimente o monday dev

Perguntas frequentes

O débito técnico está relacionado a questões de implementação e qualidade do código, enquanto o débito funcional se refere às funcionalidades do produto e ao alinhamento com as metas de negócios, tanto atuais quanto futuras. Ambos os tipos de débito podem coexistir e, frequentemente, exigem abordagens distintas para gestão e controle eficaz.

Embora não seja diretamente mencionado no Guia do Scrum, o débito técnico no contexto do Scrum refere-se ao acúmulo de decisões de curto prazo, como atalhos no projeto e na implementação, que podem gerar problemas no futuro. Essas escolhas exigem tempo, esforço e recursos adicionais para serem corrigidas, impactando a eficiência e a qualidade do desenvolvimento de software a longo prazo.

O débito técnico não é bom nem ruim – ele pode ter tanto aspectos positivos quanto negativos, dependendo de como é gerido. Em alguns casos, um certo nível de débito técnico pode ser aceitável ou até vantajoso, desde que seja monitorado e administrado adequadamente. O objetivo é garantir a agilidade sem comprometer a qualidade ou a capacidade de manutenção do software a longo prazo.

Embora os desenvolvedores geralmente estejam na vanguarda da implementação efetiva das correções, a responsabilidade pelo débito técnico é compartilhada entre a equipe de desenvolvimento, os product owners e a organização como um todo. A resolução eficaz exige um esforço colaborativo e um compromisso organizacional, tratando o débito técnico como parte integrante do processo regular de desenvolvimento.

A chave para evitar o débito técnico é priorizá-lo de forma contínua ao longo de todo o processo de desenvolvimento, em vez de tratá-lo como uma questão secundária. Adotar as práticas abaixo ajudará a minimizar o acúmulo de débito técnico, mantendo a base de código saudável e de fácil manutenção a longo prazo:
* Estabeleça e siga os padrões de codificação
* Realize revisões regulares de código, tanto automatizadas quanto manuais
* Priorize os testes e a documentação
* Use ferramentas de teste automatizadas
* Reserve parte de cada sprint (por exemplo, 20%) para lidar com o débito técnico
* Adote metodologias ágeis, como o Scrum, que incentivem o feedback frequente e o aprimoramento contínuo
* Ofereça treinamento sobre como identificar e evitar o débito técnico
* Use ferramentas de gestão de projetos para monitorar e resolver problemas de código prontamente

Comece já